O quadrado do meio campo, na verdade uma âncora com o trio Magrão, Sandro e Guñazu e mais à frente Andrezinho, foi o mais eficiente até agora. Não apenas pelo jogo em Pelotas, mas pelo Gre-Nal e pelo jogo com o Veranópolis. Quando Sandro abriu caminho para Andrezinho, com D'alessandro no time, o meio-campo bateu cabeça, não foi produtivo e isso refletiu no ataque. Foi assim nos dois jogos contra o pífio União Rondonópolis.
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Nesta mesma formação, Guiñazu aparece mais à frente quase como uma meia-esquerda e Magrão costuma comparecer na área para marcar gols, como fez. Cabe ao técnico Tite, testar a mesma formação com D'alessandro na articulação e os três médio volantes, a âncora. Ou seja um 4-3-1-2, ou até mesmo 3-5-1-2 se os alas avançarem. Falam em losango, mas enxergo ali uma âncora pela movimentação.
No ataque, outro dilema começa a se desenhar. Taison está em grande fase. Mas Alecssandro do pouco que mostrou, deu sinais de que é um grande atacante de área, finalizador. E como Nilmar está errando muitos gols, é bom ficar atento, senão o ex-jogador do Cruzeiro vai pedir passagem lá na frente. O Inter está quase perfeito, ainda falta acertar a lateral direita porque Bolívar não é da função. Mas quando o esquema está acertado, tudo fica mais equilibrado e até uma fragilidade se ameniza no conjunto da equipe.
E tem mais: o garoto Giuliano é outro que está na fila do time. Mas teria que ser testado no lugar de Magrão e não de D'alessandro, tampouco Andrezinho. O Tite tem agora a faca e o queijo na mão. Precisa apenas manter o mesmo esquema de jogo com variações ofensivas e mais defensivas e saber fazer as substituições certas. Em pouco tempo, pode ter mesmo uma máquina do centenário capaz de atropelar os adversários na Copa do Brasil. Mas se repetir o esquema do União Rondonópolis, o Guarani de Campinas pode complicar. A âncora está aí, justamente para o barco não afundar.
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