Não tem? Peralá, tchê!

Hoje revivi um dos momentos mais agradáveis da minha trajetória jornalística e curiosística. Sim, se é jornalista é curioso. Do contrário, não é jornalista.
Ouvi o Debate Diário da CBN Diário com Rodrigo Faraco, Roberto Alves, Miguel Livramento, Renato Semensati e Paulo Brito e fiz um contra ponto com o Sala de Redação da Rádio Gaúcha de Porto Alegre que não perco como não perdia do Debate Diário e já fiz, inclusive.
Dei também um pulo no Campo Crítico da Guarujá com Paulo Branchi, Badu, Marcelo Fernandes e o mineiro Rui Guimarães, grandes figuras e na mesma proposrção que ouço o Cláudio Cabral, Daniel Oliveira, Darci Filho, Marcos Couto na Band de Porto Alegre.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Mas é incrível como mudam as expressões, os sotaques, o discurso culto, o bate-papo popular, o pra ti e peralá, a dupla Avaí e Figueirense e a dupla Grenal, mas no final acabam falando as mesmas coisas
Os debates ao meio-dia são tradição no Brasil e por aí afora, como os que antecedem os jogo ou as prorrogações das jornadas esportivas.
Se fala do umbigo e do mundo
Comenta-se o vestiário do Figueirense e a contratação do Felipão pelo Chelsea.
Fala-se do saudoso Tesourinha e projeta-se a carreira do Cristiano Ronaldo.
A cultura está cada vez mais enraizada e mais extremada.
Somos aqui e acolá, no Brasil e na China, cada vez mais iguais e mais diferentes.
Quando falaram que o mundo seria globalizado, esqueceram de dizer que o bairrismo seria também globalizado.
Num primeiro momento, pareceu que o mundo teria o mesmo comportamento de um ponto fixo.
Digamos, todos nós americanos e um pouco europeus.
Mas não, a França é mais manezinha que nunca no nicho de Roland Garros depois de Guga.
A Seleção de Portugal é à moda gaúcha.
E nós, nem sempre na casquinha de siri à beira-mar, mas de sushi como aos montes têm nas avenidas como a Beiramar Norte de Florianópolis.
E pra fechar o entardecer, voltei a origem.
Visitei a redação do DC, o Olavo, Ewaldo, o Thomas, o Bob Azevedo, Celso, Geraldo, Julio, Scola, Ceoli, Jurandir e tantos outro, uma olhadela no Kid concentrado, o Humba riscando e tantos outros. Na saída, chega o Castija. Aí fechou a conexão de alta qualidade para quem embora quase falido, hoje enriquecido no coração.
E por falar nisso, hoje é quarta, ufa!
Até porque na sexta, é dia de remar o domingon! me mandei. Vou ver a Copa do Brasil e espero que mesmo que o Sport ganhe o Inter não invente de contratar o Nelsinho Batista. Ultrapassado. Nem a Globalização perdoa. Por aqui, e Floripa, te cuida Macuglia!