terça-feira, 5 de agosto de 2008

FANTÁSTICO INOVA NA COBERTURA OLÍMPICA

A cobertura das Olimpíadas na TV já apresentou uma inovação tecnológica fantástica ou no Fantástico. O programa apresentou uma tela digital, uma espécie de toch screen onde s apresentadores Patrícia Poeta e Zeca Camargo deslizam as mãos e os dedos sobre o vídeo-cenário e ele vai abrindo outras janelas, amplia, reduz. Foi impactante ver aquela revolução e logo em seguida uma escalada de repórteres por todos os cantos, trazendo diferentes manchetes, imagens e histórias. É difícil ver algo tão espetacular em outro canal do mundo.
A inovação foi utilizada pela primeira vez nas prévias americanas na CNN, outro canal que impactou o mundo desde a guerra do golfo com a geração via maleta-satélite e depois com o kit-repórter-câmera-web na guerra do Iraque muito bem copiado pelo canal português RTP, o primeiro a mostrar o ataque americano a Bagdá. Por aqui, a idéia chegou antes no ano passado em Porto Alegre, onde a RBS utilizou a mesma tecnologia no Museu dos 50 anos da história do Grupo. Dali a ponte para a Globo e o Fantástico.
Lembro de ter visto um monitor de mão, uma espécie de tela bandeja, um laptop cartão, ou para ser mais preciso uma fina tela de mão de umas 10 polegas. Foi de uns japoneses da Sony que foram instalar um equipamento novo na RBS TV de Florianópolis. Aquilo me deu a idéia de colocar o aparelho na mão de um apresentador no lugar daqueles cartões que o Faustão, os caras de transmissão de futebol usam com a marca do programa à frente. Ali ele teria textos para ler na hora, como torpedos, e-mails, mensagens, podendo interagir com o público e, ao mesmo tempo, ser um fundo para chamar entradas ao vivo, reportagens. Ele olharia e viraria aquele cartão de forma que uma câmera enquadrasse o apresentador e o cartão de fundo fosse um monitor.
Imaginem o Galvão Bueno no intervalo de um jogo chamar um repórter de um outro ponto e ali na telinha ele olhando para frente e falando com o Galvão e em casa a gente vendo os dois na nossa tv. Em algum momento, haveria a troca para o local onde estava o repórter, mas quando ele devolvesse a bola para o Galvão, lá estava ele falando na telinha, na mão do narrador, até ele virar o cartão e seguir com a gente em casa. Isso sem falar que esta tela de toque e movimento pode ser usada para rever um lance, ampliar uma jogada, marcar pontos, riscar linhas de impedimento e abrir mil janelas para a imaginação.


Não é a toa que o Fantástico há 35 anos tem se consolidado como uma marca universal. É a marca mais lembrada pelos brasileiros. A única que 100 por cento da população sabe o quê é. Foi o quê comprovou um levantamento recente encomendado pela Rede Globo. Nem Brastemp, nem clube de futebol. Fantástico é a marca mais forte do País. Hoje um programa tão eclético que tem mini-novela, humor, notícia, esporte, música, show, tecnologia. Tem sempre uma coisa chata para a vovó e uma coisa especial para a menininha. Uma coisa especial para o garotinho e ridícula para o papai. E tem coisas que todos ficam boquiabertos como a abertura exibida no último domingo. Ah, sem contar o sorriso da Patrícia Poeta, claro.

Veja a reportagem completa da tela do Fantástico, os detalhes do seu inventor. Saiba que em breve esta tecnologia em led, poderá estar em mesas de bar, para-brisas de carros, elevadores, consultórios e onde a imaginação levar. Os novos tempos são além da nossa imaginação. O quê pensamos, desde que não seja mágica, é possível. Desde voar, até conhecer o mundo num clique.

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