A saída do técnico Celso Roth foi mais um erro da diretoria do Grêmio. Não só o Roth, mas como qualquer treinador deve sair antes do início de uma nova etapa, de preferência a cada temporada, ou no meio da temporada logo após uma eliminação precoce. O Grêmio foi eliminado do Gauchão pelo erro da direção que quis colocar os titulares no Gre-Nal e colocou reservas contra o Caxias. A prioridade não é a Libertadores? Então, por quê tirar o treinador que encaminhou o time para a segunda fase da competição?
Se Roth não era o nome, deveria ter saído ao final do Brasileiro, mesmo colocando o time na Libertadores e chegando em segundo lugar no Brasileiro do ano passado. Daria mais tempo para preparar o time com outro profissional. Claro, não havia outro nome mesmo e ele continuou. Maior erro ainda foi ter contratado Roth bem antes disso porque não tinha apoio do torcedor e isso é fundamental nos grandes clubes. Uma coisa é a torcida estar dividida, mas no Grêmio 90% eram anti-Roth. Era só citar o nome de Roth e torcedor já tossia, espirrava, esbravejava. O torcedor do Grêmio tem alergia ao Roth. E não há xarope que cure esta virose.
Agora, imaginem se o time cai na segunda ou terceira fase da Libertadores? Ninguém mais vai ter a quem culpar. Aí a diretoria vai culpar os jogadores e vários vão ser dispensados. Ou será que vai sobrar para o Paulo Autuori ou quem vier? E se o time perde na próxima quarta-feira no Chile sem o Roth? Alguém vai lembrar que com ele o time venceu as duas fora de casa e não perdeu ainda na competição. Quem assumir o Grêmio agora não pode ser pior do que o Roth. Para ser melhor que o Roth na Libertadores não pode perder os jogos que faltam na primeira fase. Coisas de diretoria.
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