foto Globo.com
O Internacional já vinha tropeçando na Copa do Brasil desde a derrota para o União Rondonópolis. A má campanha indicava que o Timão era mesmo o favorito. Venceu por 2 a 0 num jogo equilibrado no Pacaembu e deu um banho de bola no primeiro tempo de Porto Alegre, quando ampliou a vantagem para 4 a 0 (2 a 0 no jogo) e depois cedeu o empate na segunda etapa. Em São Paulo, sem Nilmar, Kléber, Bolivar e D'alessandro, o Colorado foi melhor. Faltou o gol fora de casa. Aí no Beira-Rio, entrou em campo com uma missão ingrata contra a boa retaguarda da equipe de Mano Menezes. Mesmo com erros de arbitragem a favor do Corinthians nos dois jogos, não foi por isso que o Inter perdeu. O Corinthians foi bem melhor na decisão e ao longo de todo o campeonato. Apenas Ronaldo foi ridículo no segundo jogo. Nem precisou jogar, tamanha fragilidade do Inter.
No aspecto individual, quem não comprometeu nesta decisão foi o goleiro Lauro, Guiñazu e Alecsandro, nos dois jogos. As grandes decepções foram Taison e D'alessandro. Os piores Índio, Kléber e Magrão. Tite também se atrapalhou nos dois jogos. No primeiro, colocou Leandrão que foi expulso. No segundo, até não fez uma má opção por Glaydson. Mas depois do primeiro gol, faltou coragem para colocar Andrezinho no lugar de Magrão. São poucos técnicos que tem coragem de arriscar ou enxergar cedo o jogo.
É fácil falar agora, sei disso. Mas numa situação destas, sempre prefiro a ousadia. E ousar seria colocar três atacantes e espelhar o esquema de Mano para travar os laterais com Taison pela direita, Talles Cunha pela esquerda e Nilmar enfiado. Ainda teria Alecssandro e Marquinhos no banco. Quem precisa vencer não pode toma gols até pode se defender, mas tem que ter atacantes no banco. Outra coisa: a zaga é de cristal, mexeu rachou. Danny é mais zagueiro que Álvaro. Pode ser, mas o que se viu que ninguém é de ninguém com esta nova formação.
O resultado, porém, não pode levar a mudança geral. É um sinal amarelo para o Inter, a direção e Tite. Perder a Recopa, que já está meio perdida com a derrota no primeiro jogo não pode mudar os planos. O foco agora é manter o mesmo time e fazer os ajustes no Brasileiro para no mínimo classificar para Libertadores. O ideal é que seja campeão, claro. Mas o Inter imbatível tornou-se previsível com poucas jogadas de linha-de-fundo e fragilidade na marcação pelos flancos. O Tite tem mostrado uma semelhança com Roth num aspecto. O time dele funciona quando toma poucos gols e acaba fazendo. O Colorado começou a sofrer muitos gols e o time desandou. Há tempo de dar a volta por cima sem queimar os bons jogadores do grupo, nem tão fenomenal, nem tão ruim. Ainda é um dos quatro melhores times do País e pode muito bem fechar o ano no topo. Cabe a direção, o treinador e os jogadores juntar os cacos e não ter medo das mudanças gradativas. Os garotos precisam ameaçar a titularidade dos mais velhos. Marquinhos, Léo e Marinho devem começar a aparecer no banco. E ainda tem o Bolaños para acrescentar. Leandrão não cabe no nível do Internacional de hoje. Pode ser emprestado para que não seja opção de Tite novamente.
O Internacional já vinha tropeçando na Copa do Brasil desde a derrota para o União Rondonópolis. A má campanha indicava que o Timão era mesmo o favorito. Venceu por 2 a 0 num jogo equilibrado no Pacaembu e deu um banho de bola no primeiro tempo de Porto Alegre, quando ampliou a vantagem para 4 a 0 (2 a 0 no jogo) e depois cedeu o empate na segunda etapa. Em São Paulo, sem Nilmar, Kléber, Bolivar e D'alessandro, o Colorado foi melhor. Faltou o gol fora de casa. Aí no Beira-Rio, entrou em campo com uma missão ingrata contra a boa retaguarda da equipe de Mano Menezes. Mesmo com erros de arbitragem a favor do Corinthians nos dois jogos, não foi por isso que o Inter perdeu. O Corinthians foi bem melhor na decisão e ao longo de todo o campeonato. Apenas Ronaldo foi ridículo no segundo jogo. Nem precisou jogar, tamanha fragilidade do Inter.
No aspecto individual, quem não comprometeu nesta decisão foi o goleiro Lauro, Guiñazu e Alecsandro, nos dois jogos. As grandes decepções foram Taison e D'alessandro. Os piores Índio, Kléber e Magrão. Tite também se atrapalhou nos dois jogos. No primeiro, colocou Leandrão que foi expulso. No segundo, até não fez uma má opção por Glaydson. Mas depois do primeiro gol, faltou coragem para colocar Andrezinho no lugar de Magrão. São poucos técnicos que tem coragem de arriscar ou enxergar cedo o jogo.
É fácil falar agora, sei disso. Mas numa situação destas, sempre prefiro a ousadia. E ousar seria colocar três atacantes e espelhar o esquema de Mano para travar os laterais com Taison pela direita, Talles Cunha pela esquerda e Nilmar enfiado. Ainda teria Alecssandro e Marquinhos no banco. Quem precisa vencer não pode toma gols até pode se defender, mas tem que ter atacantes no banco. Outra coisa: a zaga é de cristal, mexeu rachou. Danny é mais zagueiro que Álvaro. Pode ser, mas o que se viu que ninguém é de ninguém com esta nova formação.
O resultado, porém, não pode levar a mudança geral. É um sinal amarelo para o Inter, a direção e Tite. Perder a Recopa, que já está meio perdida com a derrota no primeiro jogo não pode mudar os planos. O foco agora é manter o mesmo time e fazer os ajustes no Brasileiro para no mínimo classificar para Libertadores. O ideal é que seja campeão, claro. Mas o Inter imbatível tornou-se previsível com poucas jogadas de linha-de-fundo e fragilidade na marcação pelos flancos. O Tite tem mostrado uma semelhança com Roth num aspecto. O time dele funciona quando toma poucos gols e acaba fazendo. O Colorado começou a sofrer muitos gols e o time desandou. Há tempo de dar a volta por cima sem queimar os bons jogadores do grupo, nem tão fenomenal, nem tão ruim. Ainda é um dos quatro melhores times do País e pode muito bem fechar o ano no topo. Cabe a direção, o treinador e os jogadores juntar os cacos e não ter medo das mudanças gradativas. Os garotos precisam ameaçar a titularidade dos mais velhos. Marquinhos, Léo e Marinho devem começar a aparecer no banco. E ainda tem o Bolaños para acrescentar. Leandrão não cabe no nível do Internacional de hoje. Pode ser emprestado para que não seja opção de Tite novamente.
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