Dupla Grenal cai na realidade do Brasileirão

• O Gauchão não pode ser referência para as competições nacionais
• O único estadual que exige qualidade no nível da Copa do Brasil, Brasileirão e até mesmo competições internacionais é o Paulista.
• O Carioca é um lixo, o Mineiro é pífio e o Gauchão é Médio porque têm a dupla da Capital, o Juventude e uma força do interior que brota a cada três anos
• Onde estão a Ulbra, o 15 de Campo Bom e tantos outros?
  
• Como pode a Sapucaiense cair na mesma fase que o Grêmio?
• A Sapucaiense é um time simpático, espetacular, bravo, mas tem uma estrutura quase amadora. Vide os banheiros do estádio emprestado do Aymoré. São Podres!
• O Inter de Santa Maria é outra instituição de respeito, mas a Baixada é realmente Melancólica.
• Ao redor do estádio não há comércio, não há um mini mercado decente, garrafas de água mineral são vendidas em garrafas sujas, biscoitos de validade vencida e origem duvidosa são vendidos numa venda em frente ao local. E o primeiro passo a caminho da cabine de imprensa leva a uma porta de um banheiro imundo, com teias de aranha e pernilongos por toda a parte, sem contar a falta da tampa do vaso. Aliás, clássico nos estádios não é apenas o grande jogo, mas a ausência de higiene nos WCs.
• Em Novo Hamburgo, uma equipe de TV que transmitiu NH x Grêmio para todo o Brasil, sentou numa cadeira de bar, numa copa aberta ao público, onde estavam empilhadas mesas plásticas de cerveja para apoio de planilhas e equipamentos de TV.
• Nada contra os dirigentes e cidades que se empenham para que seus clubes tenha condições de abrigar grandes jogos e participar do certame gaudério. Mas que várzea!
• O motivo desta diferença é a situação econômica. São Paulo é o estado mais rico do País e tem pólos industriais muito fortes onde clubes são apoiados por grandes empresas. É a vantagem que têm cidades gaúchas como Caxias do Sul.
  
• Se o banheiro não tem tampa no vaso, o atacante não tem bala na agulha e o zagueiro não é porcelana da melhor qualidade, é tapetinho de R$ 1,99.
  
• Ponte Preta, Guarani de Campinas, São Caetano, Santo André e outros que também surgem em São Paulo a cada Paulistão, são forças que impõem maiores dificuldades aos clubes grandes de São Paulo.
  
• Palmeiras, São Paulo e Santos já largam em vantagem na Série A, sem falar no Corinthians na B
• Soma-se a isso as arbitragens que costumam ser iguais com a dupla Grenal quando enfrentam times paulistas e cariocas como são as arbitragens em jogos da dupla com equipes do Interior no Gauchão.
• Descarto que ainda haja uma máfia do apito.
  
• O que existe é uma diferença de comportamento das arbitragens quando estão em campo os times do eixo Rio-São Paulo em campo.
• A visibilidade destes jogos é bem maior e isso cria uma tendência da arbitragem, no temor da crítica, a tender para o lado mais poderoso quando o lance exige interpretação.
• Numa competição longa como o Brasileirão, um gol, um pênalti, uma expulsão, são detalhes preciosos na soma geral dos pontos.
• Para vencer tem que ter um supertime e atropelar com folga os adversários para não dar margem ao detalhe que pode desempatar a disputa.
• Vejam o jogo do Grêmio. O árbitro poderia até não dar dois pênaltis a favor do time de Celso Roth. E vejam o do Inter. O juiz expulsou corretamente Edinho e Guiñazu.
  
• Mas é preciso acompanhar os mesmos árbitros em outros jogos se terão o mesmo comportamento quando os times forem outros, a vitrine for outra.
• Não vejo corrupção, vejo falta de personalidade e o pior que dois árbitros de grande personalidade são gaúchos: Carlos Simon e Leonardo Gaciba.
• Gaciba é o melhor do Brasilerão há dois anos, mas não pode apitar jogos da Dupla Grenal.
  
• Assim é quando a dupla Grenal enfrenta times paranaenses e catarinenses. Os árbitros travam diante da tradição maior dos gaúchos.
• Diante disso, promponho uma profunda análise do comportamento da arbitragem levando em conta tudo que mencionei.
• Mas o apito não justifica a bola murcha.
• O Grêmio, ao natural é candidato a vaga para a Sul-americana. E se for mal, corre risco de cair e, se for bem, pode chegar a Liberatadores.
• O Inter, por sua vez, não é candidato ao título, mas sim a uma vaga para a Libertadores. Se for bem, pode brigar pelo título, se for mal vai ficar na zona da Sul-Americana.